Entidade reúne familiares de vítimas das tragédias da Boate Kiss, Mariana, Brumadinho, Ninho do Urubu e Maceió

  • 22/04/2024
(Foto: Reprodução)
Grupo busca realização de audiência conjunta na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para denunciar supostos abusos de empresas no Brasil. Placas com nomes das vítimas foram instaladas no frente da boate Kiss Reprodução/RBS TV Associações que representam familiares, vítimas e sobreviventes de grandes tragédias ocorridas no Brasil nos últimos anos firmaram uma união para fortalecer sua representação na Justiça. A entidade reúne pessoas afetadas pelos incêndios na Boate Kiss e no Ninho do Urubu, o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho, além do afundamento do solo em Maceió. Relembre as tragédias abaixo. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A primeira ação do grupo foi um pedido, realizado em 15 de abril, para realizar uma audiência conjunta na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que é um órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), com sede em Washington, nos EUA. O propósito seria denunciar violações dos direitos humanos realizadas por grandes empresas no Brasil. Além disso, a longo prazo, o grupo busca uma tramitação mais rápida dos processos de grandes tragédias na Justiça. Flávio Silva, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), disse que a iniciativa surgiu por iniciativa dele e do diretor jurídico, Paulo Carvalho. Em janeiro, houve a primeira conversa, que foi solidificada com representantes das outras entidades, em fevereiro. "Agora o nosso papel é cobrar, porque, se não cobrar, teremos impunidade de grandes crimes. A gente não tem tempo para esperar. Então temos que trabalhar sem folga e pressionar", afirma Flávio, que perdeu a filha Andrielle da Silva, 22 anos, na tragédia da Boate Kiss. BOATE KISS: relembre incêndio e veja lista de vítimas Entenda por que júri foi anulado e quatro réus foram soltos Cássio Araújo, coordenador geral da Associação do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB), em Maceió, pontua que o propósito é fortalecido com a aliança de outras pessoas atingidas por tragédias nacionais nos últimos 11 anos. "Essa união com outras associações de vítimas e atingidos de outros desastres ajudam a fortalecer a luta, tendo em vista que os procedimentos dos agressores são muito semelhantes, como conseguir que o judiciário não cumpra o seu papel, no sentido de fazer justiça para quem é atingido", afirma. Bombeiro atua no combate ao incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no dia 27 de janeiro de 2013 Reprodução/RBS TV As tragédias Ocorrido em 27 de janeiro de 2013, o incêndio ocorrido na Boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do RS, foi o primeiro de uma série tragédias nos últimos 11 anos. Ao todo, 242 pessoas morreram e 636 ficaram feridas. Atualmente, o caso está no Supremo Tribunal Federal (STF), após um recurso do Ministério Público contra a anulação da condenação de quatro réus. VÍDEO: relembre a tragédia da boate Kiss O incêndio do Ninho do Urubu ocorreu em 8 de fevereiro de 2019, no Rio de Janeiro. Dez jovens atletas das categorias de base do Flamengo morreram após as chamas, que começaram em um curto circuito no ar-condicionado, tomarem conta de um alojamento. Oito pessoas são rés pelo episódio, e respondem por incêndio culposo qualificado pelos resultados morte e lesão grave. Incêndio no Ninho do Urubu: relembre o caso Em 5 de novembro de 2015, o rompimento de uma barragem no município de Mariana, em Minas Gerais, deixou 19 pessoas mortas. Na ocasião, um mar de lama de responsabilidade das empresas Vale, BHP Billiton e Samarco atingiu cidades mineiras e capixabas, além de devastar o Rio Doce. Em 2023, as famílias que tiveram que sair de casa começaram a receber as chaves dos novos imóveis. Passados oito anos, ninguém foi responsabilizado criminalmente pela tragédia. Rompimento de barragem causa destruição em distrito entre Mariana e Ouro Preto Já em 25 de janeiro de 2019, uma barragem da mineradora Vale se rompeu no município de Brumadinho, em Minas Gerais, vitimando 272 pessoas – três pessoas seguem desaparecidas. Além das mortes, milhões de metros cúbicos de dejetos devastaram a bacia do Rio Paraopeba. As empresas Vale e Tüv Süd, além de 16 pessoas, se tornaram rés no processo que corre na Justiça Federal. Até hoje, ninguém foi condenado, e não há previsão de início do julgamento. Exclusivo: Veja momento do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho Em Maceió, capital de Alagoas, um tremor na terra ocorreu em 2018, modificando a geografia da cidade. O desastre ocorreu pela extração do sal-gema realizada pela Braskem. Em 10 de dezembro de 2023, uma mina se rompeu. Cerca de 60 mil pessoas abandonaram as casas próximas às minas. Mina da Braskem se rompe em trecho da Lagoa Mundaú, em Maceió VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/04/22/entidade-reune-familiares-de-vitimas-das-tragedias-da-boate-kiss-mariana-brumadinho-ninho-do-urubu-e-maceio.ghtml


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